Ahh! A cerimonia de casamento.
Momento sublime para os noivos, um porre para os convidados.
Aqueles padres/pastores que resolvem ler os 3 maiores capitulos da biblia sagrada fazendo uma analogia do trigo com o casamento que ninguem está entendendo.
A cerimonia se estendendo... graças ao lerdo do pastor/padre. Os organizadores da festa se preocupam, pois está calor e o bolo começou a derreter. Crianças começam a chorar.
O padre/pastor encerra (finalmente!). A mulher diz sim, o homem resmunga alguma coisa e depois de um beliscão da noiva, tambem diz sim, eles se beijam.
Flashes por toda a parte, arroz por toda a parte. Alguem tacando alguma coisa ali que não é arroz. Muitos pisam no rabo do vestido da noiva, que ja vai descendo do branco ao marrom.
Aí vem a festa. Numa chácara no fim do mundo. E mesmo com o calorão, a pequena estradinha tem lama. Perdemos alguns convidados no caminho, que pegaram uma bifurcação errada e irão cair em algum ponto do Acre. Mas nao tem problema, ainda temos muitos.
Vem os salgadinhos, alguem bota musicas do tempo da sua bisavó. Depois de 5 minutos alguem muda pra um pagode independente, daqueles grupos que nunca ouvimos falar tambem. mas ninguem mais toca naquele radio.
Vem os lanches, as batatinhas, o churrasco, a cerveja. Começam as brincadeiras com noivo e noiva, desde cortar a gravata do noivo até fazer a noiva pagar alguns micos tentando adivinhar os presentes( e ela nunca acerta)
Alguns mais exaltados começaram ao dançar o pagode. Fazem trenzinho. A noiva começa a rir até perceber que o noivo ta no meio do trenzinho. Ela arranca ele de lá e somem. É a primeira discussão do casal, que passa rapido.
Ainda tem o buquê: solteiras desesperadas se embolam pra pegar o simbolo da desencalhação, enquanto homens torcem pra que outra mulher pegue, que nao seje a sua.
Por ultimo, encerra-se a festa, vão para a lua de mel.
No mês seguinte chega a conta da festa e da viagem: e o casal começa a perceber o tamanho do problema que arranjaram. Não dava pra apenas morar junto?
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